quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Como conhecer a diferença entre TAREFA x ATIVIDADE vai ajudar diferentes...


Também conhecido como o real e prescrito. Entender os motivos de possíveis distorções entre a tarefa prescrita e a atividade real é uma importante ferramenta de trabalho para identificar fatores de risco ocupacional. Tais distorções são frequentemente associadas a doenças físicas e psicossociais relacionadas ao trabalho.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Um chefe ruim pode adoecer os funcionários

Para cerca de 75% das pessoas, os chefes são a maior causa de estresse no trabalho

Por Ana Colombia 13 mai 2016
 
Dados da Associação de Psicologia dos Estados Unidos, publicados no artigo da revista Quartz revelam que 75% dos trabalhadores americanos consideram seus chefes a maior razão de estresse no trabalho. Contudo, 59% dessas pessoas não largariam o emprego, mesmo infelizes.
Os dados mostram que as pessoas arrumam uma maneira de se conformar com seus empregos, e isso faz com que a decisão de pedir demissão e sair em busca por um ambiente de trabalho mais saudável seja ainda mais postergada.

Faz mais mal que cigarro

Muito impressionante também em relação a este assunto são as descobertas de pesquisadores da Harvard Business School e da Universidade de Stanford, ambas nos Estados Unidos. Os pesquisadores reuniram dados provenientes de mais de 200 estudos, e chegaram a conclusão que estresses simples e cotidianos no trabalho podem fazer tão mal a saúde como a exposição a quantidades consideráveis de fumaça do cigarro de outras pessoas.
A razão número 1 causadora de estresse no trabalho, o medo de ser mandado embora, pode aumentar em até 50% os riscos de problemas de saúde. Já um cargo que exige do funcionário mais do que ela/ele pode oferecer aumenta em 35% o risco para a saúde.

O que fazer

Em muitos casos, os problemas com os superiores podem ser meramente caso de afinidade. Existem, contudo, muitos chefes realmente ruins por aí. Mas como saber em qual situação você se encaixa?
Chefes ruins são geralmente verbalmente agressivos, narcisistas e podem até se tornar violentos. Frases típicas dos chefes ruins são: “Aqui nada funciona se eu não estiver por perto!”, “Nós sempre fizemos assim!” ou “Agradeça que você tem um emprego.”
Claro que não é fácil para ninguém largar o emprego e começar tudo de novo, mas a motivação para trabalhar de quem se encontra em uma situação dessas desaparece totalmente. Existem, contudo, algumas dicas para sobreviver essa fase de crise profissional:
1.Faça uma lista de tarefas e objetivos para o seu dia de trabalho. Cada vez que completar algum item da lista, risque-os da lista. A sensação de ter conseguido realizar alguma coisa, mesmo em um ambiente hostil, vai te ajudar a seguir em frente.
2.Desligue-se nos finais de semana. Não cheque emails, nem mensagens do trabalho. Passar um tempo sem pensar no trabalho pode te ajudar a recarregar as baterias.

domingo, 4 de dezembro de 2016

Smartphone applications (apps) related to health

A standardized review of smartphone applications to promote balance for older adults


Pages 1-10 | Received 17 Jun 2016, Accepted 15 Oct 2016, Published online: 20 Nov 2016
Background: Balance is one of the risk factors for falls in older adults. The use of smartphone applications (apps) related to health (mHealth) is increasing and, while there is potential for apps to be used as a self-managed balance intervention, many healthcare providers are concerned about the content and credibility of mHealth apps overall.
Purpose: This study evaluates the quality of balance promoting apps and identifies strengths and areas of concern to assist healthcare providers in recommending these resources.
Materials and methods: Balance apps for the general public, offered on the iPhone Operating System (iOS) and Android platforms, were evaluated using the Mobile Application Rating Scale (MARS).
Results: Five iOS apps met the inclusion criteria. The mean scores for each of the domains in MARS were: Engagement (3.32), Information (3.7), Functionality (3.8), and Esthetics (3.8). Overall, one app (UStabilize) received a rating of 4.43 in MARS five-point scale, which was considered “good”. Other apps in the review demonstrated acceptable quality.
Conclusions: The reviewed balance apps targeted to improve or maintain physical balance were of acceptable quality. Apps address many current issues older adults have to accessing rehabilitation services and, as such, may be particularly useful for this group. Future research should focus on assessing and comparing app efficacy. Development of balance apps for the Android platform is also necessary.


  • Implications for Rehabilitation
  • Given the availability and accessibility of various mHealth apps and the increasing mobile device usage among older adults, mobile apps are a promising avenue for delivering rehabilitation interventions, such as balance training, to older adults.
  • Smartphone apps exist for balance training but overall confidence in health apps within the healthcare community is low and rigorous evaluation is required.
  • A range of apps exist that demonstrate acceptable to good quality and stakeholders should work towards having these apps listed in credible mHealth clearinghouses.
Keywords: mHealthbalanceappapplicationssmartphonerehabilitationolder adult

sábado, 3 de dezembro de 2016

Disability and rehabilitation

More than a billion people in the world today experience disability. These people generally have poorer health, lower education achievements, fewer economic opportunities and higher rates of poverty. This is largely due to the barriers they face in their everyday lives, rather than their disability. Disability is not only a public health issue, but also a human rights and development issue. WHO’s efforts to support Member States to address disability are guided by the overarching principles and approaches reflected in the WHO global disability action plan 2014-2021, the World report on disability, and the Convention on the Rights of Persons with Disabilities. 

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Princípio da igualdade

O princípio da igualdade pressupõe que as pessoas colocadas em situações diferentes sejam tratadas de forma desigual: “Dar tratamento isonômico às partes significa tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na exata medida de suas desigualdades”. (NERY JUNIOR, 1999, p. 42).

sábado, 29 de outubro de 2016

Precisamos falar de estresse!

Pretendo aqui falar um pouco do estresse negativo. Aqui você pode conferir um pouco sobre o estresse positivo (eustress). Que o estresse negativo, também chamado de distress, é um dos vilões do mundo moderno ninguém duvida. No contexto do trabalho não é diferente: Uma pesquisa recente nos Estados Unidos conduzida pela Universidade de Harvard mostrou que 44% dos adultos empregados afirmam que seu trabalho afeta sua saúde. No Brasil, um estudo com profissionais das áreas de finanças, indústria e saúde de São Paulo e Porto Alegre revelou que 69% dos participantes disseram que o estresse no trabalho era a maior fonte estressora, afetando qualidade de vida e saúde.

As repercussões são inúmeras. Profissionais estressados sofrem com problemas de humor, irritabilidade, tristeza, falta de energia, perda de concentração. No corpo físico, dores, tensões e distúrbios musculoesqueléticos são mencionados como consequências do estresse no trabalho por profissionais da saúde e pesquisadores. Importante lembrar que o estresse não pode ser confundido com emoções, um estado de raiva ou frustração que frequentemente vivemos. O estresse enquanto condição de saúde, possui múltiplas causas que se interagem em uma intrincada rede de associações.

O estresse no trabalho decorre do desequilíbrio entre as exigências e pressões temporais e a perda de autonomia. Quando a pressão interna (ex: superiores) ou externa (ex: mercado de trabalho) é alta e o profissional vê a sua autonomia e poder de decisão limitados, temos as condições “perfeitas” para iniciar um processo de estresse no trabalho. Se o profissional não contar com um ambiente relacional saudável, a situação pode ainda piorar. A resultante é a rápida deterioração da saúde física e mental e aumento na chance de ausência do trabalho por motivos de saúde.
Uma mudança quase imperceptível ao senso comum tem contribuído para aumentar o estresse no trabalho. Com o advento da tecnologia digital, tornou-se mais difícil equilibrarmos lazer e vida profissional. Essa cultura do "conectado 24 horas" ─ exacerbada pelo smartphone ─ está nos deixando mais estressados e menos produtivos, indicam estudos. Cary Cooper, pesquisador americano sobre a relação entre e-mail e estresse no trabalho, disse à BBC que “cerca de 40% das pessoas acordam e a primeira coisa que fazem é checar seus e-mails”. "Para outros 40%, [checar e-mails] é a última coisa que fazem à noite."

Nos tempos de hiperconectividade, enviamos e recebemos uma avalanche de informações, quase sempre em tempo real. Esse pseudo controle que temos sobre a nossa vida e o mundo acaba por gerar uma sobrecarga cerebral. Tal situação está se tornando cada vez mais comum entre nós. Quase sempre, não percebemos o limite individual. Quando esse limite é ultrapassado, nos tornamos, ao mesmo tempo, comandantes e comandados dessa tentativa de controlar o mundo ao nosso redor. Mas o corpo (físico e mental) tem seus próprios limites. Então, “estressamos” com o nosso próprio limite. Talvez pensando nisso, algumas empresas nacionais e internacionais, têm controlado o uso abusivo de e-mails profissionais e excesso de horas extras no trabalho.

O que fazer então? Cabe um esforço da sociedade (e dos indivíduos) para melhorar o autoconhecimento. As comunidades modernas tendem a abandonar as análises mais profundas e tratar os transtornos mentais com medicação. Mas, do ponto de vista neurológico, o que faz a diferença é o nosso cérebro. Já dizia o filósofo: “Conhece-te a ti mesmo”. Esse assunto ainda é um tabu nas empresas. É preciso desenvolver uma cultura corporativa que englobe a saúde física e emocional — e isso significa comprometimento da alta gestão em discutir o estresse nos processos de trabalho, suas repercussões sobre os trabalhadores e estratégias de prevenção que se conjuguem com a produtividade e qualidade do serviço.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

O quanto um ser humano consegue trabalhar? E o quanto é justo trabalhar?

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson de Andrade, disse que o governo federal deve promover “medidas muito duras'' na Previdência Social e na legislação trabalhista para equilibrar as contas públicas. E citou como exemplo as reformas ocorridas na França, afirmando que, por lá, é permitido trabalhar até 80 horas por semana (na verdade, o limite máximo é de 48 horas, com horas-extras, podendo chegar a 60 em casos excepcionais com aval de autoridades).
A declaração foi dada após um encontro com Michel Temer e cerca de 100 empresários. Em nota, a CNI afirmou que seu presidente não defendeu o aumento da jornada.
Fico pensando o que deve passar pela cabeça de uma pessoa que mora no interior do país, trabalha até não aguentar mais, recebendo um salário de fome, tendo que depender de programas de renda mínima para comprar o frango do aniversário do filho, quando vê na sua TV empresários culpando a jornada de trabalho, as leis trabalhistas e a Previdência Social pelas desgraças planetárias.
E, na sequência, vê notícias de bilhões desviados em escândalos de corrupção envolvendo políticos e empresários, como nas operações Lava Jato e a Zelotes.
Ou quando descobre que será ele, a xepa, que vai ter que ralar duro para tirar o Brasil da crise econômica porque os mais ricos não terão que pagar mais impostos por isso. Taxação de dividendos recebidos de empresas? Alteração decente na tabela do Imposto de Renda – criando alíquotas de 35% a 40% para cobrar mais de quem ganha muito e isentando a maior parte da classe média? Regulamentação de um imposto sobre grandes fortunas? Aumento na taxação de grandes heranças? Auditoria da dívida pública?
Não, nunca! O que vocês pensam que isto aqui é? Uma democracia?
A CNI pede que o presidente interino estale o chicote – mas apenas nas costas dos trabalhadores. Michel responde com uma proposta que limita gastos públicos com educação e saúde. Mas também com o apoio a um projeto que autoriza a terceirização de todas atividades de uma empresa e a outro que fará com que o que é negociado entre patrões e trabalhadores fique acima do que está previsto na legislação, mesmo em prejuízo aos trabalhadores. E, como esquecer, com propostas para aumentar a idade mínima da aposentadoria para 65 anos (para quem já está no sistema) e 70 anos (aos que vão entrar). Vale lembrar que, no Maranhão, a expectativa de vida é de 66 anos.
Nesse momento, algumas dessas pessoas de frente para a sua TV velha sentem-se otárias, engolem o choro da raiva ou da frustração de ganharem como um passarinho, apesar de trabalharem como um camelo, e torcem para a novela começar rápido e poderem, enfim, ver outra tragédia. Não porque precisam se mostrarem fortes – eles sabem que são. Mas porque percebem que o país não é deles mesmo.
O desejo dos industriais representados pela fala de Andrade vai na direção oposta às demandas das centrais sindicais, que possuem, entre suas principais reivindicações, a redução da jornada de 44 para 40 horas semanas. A última redução ocorreu há 28 anos, na Constituição de 1988, quando caiu de 48 para 44 horas.
Aos catastrofistas de plantão: o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos calculou que uma jornada de 40 horas com manutenção de salário aumentaria os custos de produção em apenas 1,99%. O aumento na qualidade de vida do trabalhador, por outro lado, seria muito maior: mais tempo com a família, mais tempo para o lazer e o descanso, mais tempo para formação pessoal.
Há uma proposta de emenda constitucional que viabilizaria essa diminuição e também aumentaria de 50% para 75% o valor a ser acrescido na remuneração das horas extras. Ou seja, quer o empregado trabalhando mais? Que se pague (muito) bem por isso, pois eles estarão abrindo mão de sua qualidade de vida. Outros vão dizer que boa parte das empresas já opera com o chamado oito horas por dia, cinco dias por semana. Mas não todas. Principalmente em atividades rurais.
Mas se ficar decidido que o crescimento econômico é mais importante que a dignidade das pessoas, podemos – em um esforço da nação – revogar também a Lei Áurea.
Olha que ideia excelente para ser abraçada pelos empresários! Convenhamos que nunca conseguimos inserir em direitos a população libertada no final do século 19 e seus descendentes continuam a ser tratados como carne de segunda, a sofrer todo o tipo de preconceitos e a receber bem menos que os brancos pela mesma função, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho. E isso iria ao encontro de um pedido empresarial de mão de obra barata e de uma das frases de caminhoneiro que nosso presidente interino mais gosta: “não fale de crise, trabalhe''.
Que tal?